Profunda é a dor da consciência,
Quando traz a própria convicção
De que os atos premeditados são
Mais dolorosos do que se pensa.
E o laço, partido indelicadamente,
Desfaz-se diante da incredulidade
Dessa lágrima desatada, que arde
E perfura a racionalidade da gente.
O coração se descompassa, amiúde,
Cá, do outro lado da minha história,
Enquanto tu ris do que sonhamos...
Eu sou o menino que jogava gude;
Tu és o chão de quem já não chora
Por esse amor que nos imputamos.
Credito: Escritor Achel Tinoco
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