Agora posa de paciente.
Foto de hospital, legenda de coitadinho, pedido implícito de absolvição emocional. Cirurgia no corpo, silêncio sobre o golpe. Soro no braço, processos na gaveta. O vitimismo como último recurso político de quem não tem mais discurso, nem mandato, nem futuro.
A hérnia é real. A encenação também.
Quem tentou rasgar a Constituição não merece compaixão performática. Merece memória curta, Justiça longa e nenhum palco.
Hospital não apaga biografia. Curativo não reescreve a História.
Crédito: Escritor e Advogado Julio Benchimol Pinto

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