sexta-feira, 14 de novembro de 2025

O Sonho de Lisboa

 


Absolvam-me de sonhar.

Não sou culpado por ele.

Nada fiz que se criasse

O subdistrito de Mapele.


Foi sonho, nada mais,

A me encher o tacho.

Transbordou de chuva

E se deu a um riacho.


Nem me esvaziei, ó dor

De passar a noite fria

À margem de um rio

Que ontem era da jia.


Do que me acusam?

De ter dormido à toa,

E não o ter impedido:

O sonho de ser Lisboa.


Credito: Escritor Achel Tinoco 



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