Vi terras, e por muitas terras andei,
Que me deixaram sob os pés uma estrada
Pela qual me fiz viajante e muito caminhei
Em busca de outras terras não-encontradas.
Se ainda não foram encontradas,
São terras perdidas que nenhum viajante
Achou por bem durante a caminhada,
Ou viveu sem vê-las, mesmo adiante...
Então, as terras que eram minhas,
As poucas terras que o meu pai me deixou
— De herança e beneditina compaixão —,
Não me serviram para plantar as vinhas;
Nem um pé de feijão nelas se cultivou,
Mas me servem, hoje, para irrigar o coração.
Credito: Escritor Achel Tinoco
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