Faltar-te-á sempre uma estola
Para apresentares ao teu texto,
Quando tu deverias bastar-te,
E a tua obra fosse pretexto.
De prover-te de tórridas ideias
Que te levem a beber no Sena
Dos grandes mestres artesãos,
Aqueles que escreviam à pena.
Não desistas, ainda que sofras
Com a abstinência de escrever
A própria angústia do anonimato.
Porque, por mais que morras,
A dor se esvai no ato de ser
O que escreves jogado ao mato.
Credito: Achel Tinoco
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