quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Ressignificado

 

Já não me lembro dos sonhos que tive,

Mas esta noite sonhei com um rio de carpas

E cães que as perseguiam dentro d'água,

Com coleiras de ouro, rotas e capas.


Tinham o dorso alaranjado, riscas pretas,

E se escondiam nas águas turvas do rio,

Sempre à mercê de seus perseguidores,

De olhos loucos, famintos, de canino ardil. 


Eu me perguntava: cadê as minhas botas?

Talvez fosse eu a perseguir o meu sonho:

Inverossímil e impossível de realizar.


Talvez fosse a minha alma que ainda brota

Do lamaçal, para desfazer o que proponho

E me dizer que chega, chega de sonhar.


Credito: Escritor e poeta Achel Tinoco


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