quinta-feira, 17 de julho de 2025

Sem Público

 

Não quero o seu olhar que inquieta,

Nem a beleza fugaz do que aperta

O coração e faz a gente chorar.

Prefiro um sentimento verdadeiro,

Simples como o sorriso faceiro

De uma criança que quer brincar.


Vá o sol da tarde pela noite adentro

E volte pela manhã com um vento

Que não me imponha muito frio.

E o amor da gente seja de paz,

Como a vista do horizonte atrás

De nós, pousada na beira do rio.


Não me advenha a ilusão de amar

Como um louco que vive a cantar,

Mas já não atrai público algum.

Porque mais importa a sutileza

De um olhar real e sem vileza

A sofrer por qualquer um.


Credito: Escritor Achel Tinoco

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