Aquele menino corria
Pela roça do Corumbá.
Não sei se bongava poesia
Ou se bandeirava o mar.
Trazia nas costas o balaio
Cheio de cacau e cibira.
Talvez fosse o seu ensaio,
Ou fosse um verso de mira.
Aos pés, a safra temporã
De um antigo bodoco
Que um dia foi facão.
Na barcaça, a manhã,
Feito o sol de há pouco
Daquele menino em vão.
Credito: Escritor Achel Tinoco
Nenhum comentário:
Postar um comentário