Foto: Alexsandro Mota
Afinal, quem encheu a lua?
Estava murcha, quase nua,
Montada no seu cavalo.
Aí, veio um sopro divino
Do olhar de um menino
E a encheu pelo talo.
Ficou crescente e arredondada,
Como a barriga da namorada
Que adiantou o passo.
E foi assim que a lua cresceu,
Aos olhos benfazejos de Deus,
Para caber no meu abraço.
De repente, a lua ficou nova,
Bonita e desejada à toda prova,
Para iluminar o bendito céu.
E o amor, a cada fase minguante,
Nos braços de todo amante,
Numa eterna lua de mel.
Credito: Escritor Achel Tinoco
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