Talvez eu seja o Quintana
Que esperou a vida inteira
Pelo pouso solidário
Do Falcão,
Condenado que foi
A confessar sua pena
Com as próprias mãos;
Ou seria o Pessoa?
Ele não era nada.
Nunca foi nada.
Mas, à parte isso,
Tinha todos os sonhos do mundo.
Pelo menos, como o Machado honesto,
Não tive filhos
E não transmiti a nenhuma criatura
O legado de minhas misérias.
Vá lá saber se tudo é poesia!
Credito: Escritor Achel Tinoco
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