Estrada Real IGREJA DE SANTANA
A Igreja de Santana, em Rio de Contas, da primeira metade do séc. XVIII, nunca chegou a ser concluída, tendo suas obras paralisadas, em torno de 1850 •
A igreja de Santana, da primeira metade do século XVIII, localiza-se no antigo largo do mesmo nome (atual Praça Duque de Caxias), recuada em relação às edificações vizinhas e precedida por um adro que se articula com sua nave por ampla escadaria.
Em alvenaria de pedra, nunca chegou a ser concluída, tendo suas obras paralisadas, em torno de 1850, devido ao êxodo da população local para outra região mineira.
Sua composição adota raro partido, com três naves e capela-mor que se comunica com as sacristias que lhe são justapostas, através de arcos. No fundo da capela-mor, janelas altas conferem-lhe uma característica especial. É possível que este modelo tenha sido trazido à região pelos mineiros que aí chegaram no período do ciclo diamantífero.
Naves laterais e torres não ultrapassam o nível do térreo e, ao que tudo indica, seriam as primeiras recobertas por galerias. Seu frontispício apresenta três portas de acesso em arco pleno, superpostos por janelas rasgadas de igual número, sendo encimada por frontão recortado e pináculos que coroam os cunhais. Seus muros em alvenaria de pedra não são rebocados, exceção feita ao frontão e trecho superior da fachada.
Nome atribuído: Igreja de Santana: ruínas
Número do Processo: 446-T-
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 325, de 29/08/1958
Matéria: Wesley Faustino
Fontes: Iphan / Caminhos da Bahia Colonial - Estrada Real: Jacobina - Rio de Contas
Fotos: Acervo CBPM
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