Estrada Real
RIO DE CONTAS e seus imponentes predios da antiga administração e seus predidos da Coroa Portuguesa.
Em 23 de junho de 1931, o município passou a se chamar Rio de Contas
O povoado conhecido como "Pouso dos Crioulos" (atual sede de Rio de Contas) foi fundado por escravos alforriados e fugidos em algum momento do século XVII, não se sabe quando, mas sabe-se que este povoado foi descoberto em 1681, numa expedição.
Na última década do século XVII, o povoado do Pouso dos Crioulos se transforma num ponto de pouso de viajantes vindos de Minas Gerais e Goiás que seguiam rumo a Salvador. Foi erguida, nestes tempos, uma capela em louvor a Senhora Santanesmo com a queda da produção de ouro, Rio de Contas continuou sendo uma escala obrigatória no Caminho Real. Durante o século XIX, todo o tráfego para o sudoeste da Bacia do Rio São Francisco era feito por esse caminho. Além disso, a Casa de Fundição trouxe à vila a técnica da joalheira, o que gerou uma metalúrgica artesanal que se transformou na base da economia local. Desenvolveu-se também a agricultura, baseada no café, cana-de-açúcar, cereais e tubérculos.
Em 1840, a Vila Nova de Nossa Senhora do Livramento das Minas do Rio de Contas teve seu topônimo simplificado para "Minas do Rio de Contas". Em 28 de agosto de 1885, a Vila de Minas do Rio de Contas foi elevada à condição de cidade, com a mesma denominação. Em 23 de junho de 1931, o município passou a se chamar Rio de Contas. No século XX, novas corridas de ouro ocorreram, em 1932 e 1939, mas não tão significativas.
Rio de Contas preserva o traçado antigo, apresentando praças e ruas amplas, igrejas barrocas, monumentos públicos e religiosos em pedra e o casario em adobe. O conjunto arquitetônico de Rio de Contas, o qual é constituído, basicamente, por edifícios da segunda metade do século XVIII e início do século XIX, foi tombado pelo IPHAN em 1980.
A cidade é, atualmente, polo ecoturístico da Bahia. Além das centenas de edificações históricas da área urbana, nos arredores de Rio de Contas encontram-se vestígios de represas, aquedutos, túneis e galerias, que testemunharam a grande atividade de mineração naquele sítio.
Fontes: Caminhos da Bahia Colonial - Estrada Real: Jacobina - Rio de Contas / wikepedia.org
Fotos: Acervo CBPM
Matéria:Wesley Faustino
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