terça-feira, 5 de novembro de 2019

Van Chef


Salmão com legumes, faz parte do cardápio do Van Chef que estar servido só por delivey no momento, mas breve estará  sendo aberto o restaurante ao público com uma linda decoração na Praça Sete de Setembro.
Segue fotos de alguns pratos:

i




Telefone para pedidos: 73 998626664

A Língua



Qual a riqueza maior de um país? A língua. Todos concordam? Se concordam, por que não cuidamos mais dela? Triste língua portuguesa: maltratada, ignorada, desprezada, reinventada feiamente nos botequins da esquina, nas placas comerciais, nos comerciais da TV. Já não aprendemos a falar corretamente, isso dá ares de boçalidade e preciosismo, dirão alguns sectários da escrita vulgar, copiamos o que ouvimos e ouvimos estarrecidos a própria voz desentoada pelas silabas mal ditas.
“Ler dá uma preguiça danada”, coisa de desocupado, de quem não tem o que fazer. "Livros à mão cheia" então é coisa de poeta apaixonado. 
Não somos incapazes de aprender a concordância das palavras. Éramos um povo Tupi-Guarani. Mas hoje tememos a própria língua, humilhamo-la publicamente e a pregamos ao céu da boca, para que a boca aberta, ao invés de fechada, não nos denuncie à velha gramática. Temos tanta ojeriza de andar com desenvoltura pelas páginas abertas dos livros, de corresponder à verossimilhança das histórias fantásticas e também da realidade inverossímil da arte de aprender, aquela em que se diz que ao povo basta falar e ouvir, mesmo com palavras distorcidas ou gestos de surdo-mudo. Porque se esta gente entende tais sinais, basta. Não desperdicemos tempo com aprendizados fúteis, muito menos com o esmero de nossa língua tão enrolada. Se aquele que chega ao mercado sabe, em poucos dígitos, pedir a farinha e o feijão, deixemos a poesia da língua aos portugueses, aos poetas, aos sonhadores, porquanto o cidadão comum não precisa cultuá-la, mesmo que por isso perca a alma e a beleza de existir.
Na verdade, perdemos a sede do saber.

Crédito: Achel Tinoco escritor e poeta.

Aniversário de Minha Prima

O Blog Ibirataia parabeniza hoje (05/11) Andréa Machado.


Neste dia especial, lhe desejo muitos anos de vida, saúde e muita prosperidade em tudo que você planejar. Feliz aniversário!

Atenção Ibirataia o Filho Escritor a Casa Volta

 Lançamento do 22º livro do escritor Achel Tinoco no belo Espaço Beija Flor.


E os meus irmãos, professores, colegas de escola, amigos não vão faltar, né?

Faremos uma festa de arromba!
A música ficará por conta de Duda Perkata de Couro.

Para tanto, tenho que agradecer e muito às minhas queridas amigas Ana Cléia, Rossana Fair Luedy, Vana Leal; aos meus amigos Duda, Jocelino Beija Flor, Samuel Souza e Pierre Tinoco.

Obrigado a todos!

Ps.: Livros à venda na loja Keila Calçados (em frente ao Bar Central)

Crédito: Achel Tinoco escritor e poeta de vários livros.

Mensagem do pastor Silas Teixeira



Davi tinha Duas opções ficar cuidando das ovelhas ou enfrentar o Gigante ele tomo uma decisão de quebrar protocolos, sei q sou pequeno mas vou derruba-lo.

Todos os dias temos que tomar inúmeras decisões, mas quando é preciso decidir alguma coisa que consideramos muito importante, sempre bate aquela insegurança se saberemos tomar a decisão correta. A verdade é que nunca conseguiremos ter essa garantia, afinal, nós não conseguimos prever o futuro. E é justamente por esse motivo que para muitas pessoas o ato de tomar uma decisão se torna um grande sacrifício, mesmo porque a maioria das vezes temos que conviver com as consequências desse ato por bastante tempo.

Entretanto, a vida exige que decisões sejam tomadas, mesmo que a ansiedade não lhe permita enxergar com clareza ou que pareça impossível saber qual o melhor caminho a seguir naquele momento. Ainda assim é importante estar seguro de sua decisão.

Pr Silas Teixeira

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

A Carta



Por acaso, lembrei-me de umas cartas que escrevia. Nada era mais imprescindível do que escrever uma carta. O amor era medido pelo tamanho da carta. Na verdade, o amor ia dentro da carta, rabiscado em cada linha, nas entrelinhas, até o ponto de seguimento, porque eu me recusava a finalizar o parágrafo, que significaria indubitavelmente ponto final. Se não fosse essa carta, como descrever o amor que eu sentia; a saudade que me corroía; a suposta fantasia? Como enumerar toda a beleza que eu via naqueles olhos, embora fizesse tanto tempo que eu não a via de pertinho? Fosse um poema de ofertório, descrito no sorriso do encontro, no beijo do desencontro, no abraço apertado de se dar. Liga o som, toca acolá... antes que uma lágrima desapontada borre a folha de papel. Nem podia justificar a caneta tinteiro, que pena! Já estava na era moderna. A carta prosseguia sem mais delongas, sem mais novidades do dia a dia, prosseguia, porque eu me recusava a dar-lhe um basta. Pouca inventividade, desenhar corações nas bordas, fazer um post-scriptum, repetir a encenação. O amor perdia um pouco do viço na próxima estação, a letra já não saía a contento, engarranchava-se na ideia. Mas era preciso uma frase tão piegas, com o efeito de uma bola de gude, escrita na cabeceira da cama: 
 “Escreva uma carta, meu amor,
E diga alguma coisa, por favor!...”

Hoje não escrevemos mais cartas, porque não temos mais tempo de esperar por elas.

Crédito: Achel Tinoco escritor e poeta.

Nota de Falecimento



Sim, Ibirataia hoje tem motivo para se entristecer: perdeu um de seus filhos mais ilustres, mais amigo, mais cidadão. O senhor Renato Guimarães morreu nesta segunda-feira, aos 91 anos, em Salvador. Naqueles anos 70 e 80, lá estava ele, atrás da mesa de seu escritório, ali ao lado da Praça 7 de Setembro, cuidando da firma. E para lá, meu pai se dirigia todos os sábados para vender cacau, pegar dinheiro ou meramente telefonar aos filhos que moravam na Capital. Posso ver seu Renato, como o chamávamos, tranquilamente mexendo em alguns papeis, fazendo algumas contas, despachando seus clientes. Nunca o vi irritado, malcriado, zangado, nunca. Era um homem de boa paz, solícito, gentil. Essas lembranças me despertam neste momento, e não saem de mim. São simples, eu sei, mas são sinceras, são sentidas, são amigas.
O meu abraço muito carinhoso em todo a família, especialmente em dona Zezé; especialmente no meu querido amigo Renatinho.

Versos de Inlucidez

Que olhar vai ao futuro, Se à frente está um muro Inconcreto de contenção? Não sei o que há depois Desse arrimo que se foi Em busca de expli...