Passageiro de ônibus voltava do trabalho quando quando foi atingido
Lucas Serafim voltava do trabalho quando foi atingido.
O que era para ser uma viagem tranquila de volta para casa, após um dia cansativo de trabalho, terminou de forma inesperada: com uma parada no hospital. 0 passageiro ficou ferido depois que a poltrona do banco em que estava sentado se desprendeu e o machucou, na noite desta terça-feira (24), no bairro Jóquei, em São Gonçalo.
Segundo o assistente administrativo Lucas Serafim, de 23 anos, que costuma utilizar a linha diariamente para ir para casa, ele estava no ônibus da linha 541, que faz o trajeto entre Niterói e São Gonçalo.
O ônibus passava em alta velocidade nas proximidades da Praça Benfica, por volta das 19h, quando passou por um quebra-molas. Nesse momento, a poltrona em que Lucas estava sentado se soltou da estrutura e o arremessou para trás.
A cadeira tinha um pedaço de ferro exposto, que acabou rasgando a roupa de Lucas e ferindo-o gravemente. De acordo com o jovem, ao entrar no veículo e se sentar, não percebeu nada de anormal com o banco.
O ônibus não estava cheio. Ele ainda contou que, ao ser lançado com o banco para trás e parar na última fileira, sua mochila ficou presa entre as ferragens da estrutura.
"Quando fui arremessado, minha mochila ficou presa e eu ainda tive que me soltar dela. Mesmo eu gritando e dizendo que havia me machucado, ninguém me ajudou. Tive que esperar um pouco por conta da dor e fui sozinho avisar ao motorista o que havia acontecido", explicou o assistente administrativo.
Jovem precisou de atendimento em hospital
Lucas contou ao ENFOCO que precisou procurar um hospital no dia seguinte, devido às dores intensas no local do ferimento. Ele foi atendido na Clínica da Família Dr. Zerbini, no Arsenal, onde recebeu a vacina antitetânica.
Ainda segundo o jovem, ele precisará retornar ao hospital. "Vou ter que voltar porque ainda está doendo e o ferimento está ficando estranho", afirmou.
Após o acidente, Lucas procurou a empresa responsável pelo ônibus e foi informado de que receberia um retorno em até três dias. No entanto, até o momento da publicação desta reportagem, ele não havia recebido qualquer resposta ou assistência.
Questionado se pretende processar a empresa, Lucas respondeu: "Estou esperando eles responderem e estou em contato com meus advogados".
A reportagem entrou em contato com o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Setrerj), que responde pela empresa Nossa Senhora do Amparo, mas até o fechamento desta matéria, a entidade não retornou os questionamentos feitos pela nossa equipe.
Fonte: ENFOCO
Credito: Notícias/Sao Gonçalo
Comentários