Nenhum Rio Volta Atrás



Nenhum rio volta atrás

Para rever sua nascente.

Vai semeando a gente,

Porque não volta mais.


Qual lágrima que desce

Entre um sulco de pedra,

Evapora-se com a queda

E da face desaparece.


Cai no rio que passou,

E com ele vai ao cais

Lavar sua melancolia.


Uma lágrima de amor

Renasce e volta atrás

Para salgar a poesia.

Credito: Escritor e Poeta Achel Tinoco

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