sexta-feira, 2 de maio de 2025

Silêncio

 

Andava distante o meu silêncio

Ainda que se fizesse necessário.

Sempre algum ruído o interrompia

Como uma conta que cai do rosário.


O coração dilacerado anseia a paz

Antes que exploda de tanta tristeza.

Já não sabe explanar a dor que sente

Nem sentir no cotovelo a sua vileza.


Por isso, carece de algum silêncio

Para aquietar o samba feito de amor

E esse instrumento surdo no peito.


Faz-se com a delicadeza de um lenço

Que enxuga uma lágrima furtiva de dor

Velando a morte que chega ao leito.

                 Credito: Escritor e Poeta Achel Tinôco 


#silencio

#poesia

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