Corpo Estranho

 



Fui remando e remando a vida

Por águas solitárias

Até naufragar. E a meu ver:

Não sabia nadar.


Nada sou à espera dos ventos

Que me guiem mar adentro

Sem prever a chegada.

É imperativo sonhar.


E amar a bonança que me abriga

Das tempestades da mente

Afora o pensar.


Ouço o coração e isso me intriga:

Um corpo muito estranho

A me navegar.


                 Crédito: Escritor e poeta Achel Tinoco


#soneto

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