Por Achel Tinoco.
Quando eu era pequeno, e não faz tanto tempo, ficava invocado com os nomes de algumas ruas da minha cidade — Ibirataia. Por exemplo: todo dia eu passava na Rua do Dendê para ir à escola. Mas por que será que aquela rua se chamava Dendê? Aí, fui crescendo um pouquinho, subi a ladeira da Rua do Carrapato, onde mulheres distraídas ficavam sentadas no batente da porta de casa a esperar dos clientes, que só chegavam à boca da noite. Já começando a namorar, deparei-me debaixo d’um pé de jaca, num bairro chamado Cunhão Ventoso.
Imagine o diálogo com a mocinha:
— Amor, quero um beijo seu lá no Cunhão Ventoso!
Misericórdia, ela diria, antes de redarguir:
— Só não me leve na Praça do Pau Caído, meu chuchuzinho!
Sequer me atrevia a frequentar o Chupa Peito, que dirá um bordeja pelo Calçola Torta. Deixa estar, que a gente vai cortar um dobrado no Corta Jegue e fazer festa no Rola Colchão.
Quando não muito, ainda se dorme e tem que amanhecer ao canto de um galo pedrês, para buscar água na Rua da Cisterna, pegar a Rua da Mangueira e lavar a Rua da Lama. Pelo menos, uma consolação: moramos todos na Rua dos Artistas.
Mas só de brincadeira, visse?!
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sábado, 4 de janeiro de 2020
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