Do próximo livro do escritor Achel Tinoco
"O Conto da Ilha de Taparica"
Faz-se saber que uma nau, proveniente possivelmente da Índia, naufragara duas a três léguas acima do Rio Vermelho carregada de coco, no lugar chamado de Itapuã. Os cocos teriam se escondido sob a areia da praia. O clima era perfeito para o seu desenvolvimento. Logo floresceram por toda a costa. O escravo africano já o conhecia de suas terras, não foi difícil utilizá-lo. Mais difícil seria subir nos pés de até 30 metros de altura para colher seus frutos. Os coqueirais integraram-se de tal forma à paisagem, que haveríamos de crer que fora criado aqui, como a jabuticaba.
Contaria o historiador João de Barros no seu livro “Décadas da Ásia” (1563):
"[...]por razão da qual figura, sem ser figura, os nossos lhe chamaram coco, nome imposto pelas mulheres a qualquer coisa, com que querem fazer medo às crianças, o qual nome assim lhe ficou, que ninguém lhe sabe outro, [...]."
"O Conto da Ilha de Taparica"
Faz-se saber que uma nau, proveniente possivelmente da Índia, naufragara duas a três léguas acima do Rio Vermelho carregada de coco, no lugar chamado de Itapuã. Os cocos teriam se escondido sob a areia da praia. O clima era perfeito para o seu desenvolvimento. Logo floresceram por toda a costa. O escravo africano já o conhecia de suas terras, não foi difícil utilizá-lo. Mais difícil seria subir nos pés de até 30 metros de altura para colher seus frutos. Os coqueirais integraram-se de tal forma à paisagem, que haveríamos de crer que fora criado aqui, como a jabuticaba.
Contaria o historiador João de Barros no seu livro “Décadas da Ásia” (1563):
"[...]por razão da qual figura, sem ser figura, os nossos lhe chamaram coco, nome imposto pelas mulheres a qualquer coisa, com que querem fazer medo às crianças, o qual nome assim lhe ficou, que ninguém lhe sabe outro, [...]."
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