Por Achel Tinoco escritor e poeta
Está certo: tudo deve se enquadrar aos novos tempos. Mas, algumas coisas, me fazem me sentir bem mais velho do que sou na realidade. Vejamos estas novas placas automotivas: diz-se por aí que a principal mudança está no padrão visual, que será sempre com fundo branco e uma faixa azul na parte superior. O que vai definir a categoria do veículo serão as cores das letras e números. Tudo bem! Mas duvido que alguém conseguirá identificar uma dessas placas acaso seu carro seja roubado e passe correndo por você; nem a polícia conseguirá ser tão rápida na observação. Além disso, não identificamos a cidade e o estado de origem do seu carro, embora alguém nos explique que essas informações estão lá, visíveis e cheguei. Não enxergo. Acho que valia bem uma gozação quando parávamos os nossos carros na porta da escola ou na porta da faculdade e ele tinha placa de alguma cidade do interior. Era tanta a zoeira, que alguns se davam ao trabalho de emplacar seus carros em cidades que tivessem o seu nome próprio. Por exemplo: alguém que tivesse o nome ou sobrenome Timóteo, emplacaria o carro na cidade de Timóteo; alguém que tivesse o nome de Coutinho, emplacaria o carro na cidade de Lafaiete Coutinho; alguém que tivesse o nome de Luiz Eduardo Magalhães, emplacaria o carro naquela cidade, ainda que o nome inteiro não coubesse na placa, e assim por diante. Afora isso, ainda tinha a ‘arrogância’ de chegar em alguma cidadezinha do interior com placa da capital. Ah, era uma festa, os olhos cresciam, a curiosidade iluminava o carro inteiro, para se saber quem é o forasteiro. E se a placa tivesse cor, identificaria até a profissão do freguês: se fosse vermelha, era taxista; se fosse cinza, era de passeio; se fosse branca, hum, carro oficial; se fosse verde e amarela, aí era do alto escalão do governo, melhor nem olharmos.
Agora tudo mudou, as placas são assim: um tanto sem graça, um tanto sem interesse, um tanto comum, embora possa ter alguma modernidade. E se era para passearmos pelo MERCOSUL, ora, o MERCOSUL não nos empolga, não empolga nem os carros, tão somente quando são roubados ou furtados aqui e levados para lá, talvez facilite a empreitada. Não sei!
Verdade: tem a banheirinha do Brasil à vista... Acontece que nem todos a conhecem ou a identificam!...
Está certo: tudo deve se enquadrar aos novos tempos. Mas, algumas coisas, me fazem me sentir bem mais velho do que sou na realidade. Vejamos estas novas placas automotivas: diz-se por aí que a principal mudança está no padrão visual, que será sempre com fundo branco e uma faixa azul na parte superior. O que vai definir a categoria do veículo serão as cores das letras e números. Tudo bem! Mas duvido que alguém conseguirá identificar uma dessas placas acaso seu carro seja roubado e passe correndo por você; nem a polícia conseguirá ser tão rápida na observação. Além disso, não identificamos a cidade e o estado de origem do seu carro, embora alguém nos explique que essas informações estão lá, visíveis e cheguei. Não enxergo. Acho que valia bem uma gozação quando parávamos os nossos carros na porta da escola ou na porta da faculdade e ele tinha placa de alguma cidade do interior. Era tanta a zoeira, que alguns se davam ao trabalho de emplacar seus carros em cidades que tivessem o seu nome próprio. Por exemplo: alguém que tivesse o nome ou sobrenome Timóteo, emplacaria o carro na cidade de Timóteo; alguém que tivesse o nome de Coutinho, emplacaria o carro na cidade de Lafaiete Coutinho; alguém que tivesse o nome de Luiz Eduardo Magalhães, emplacaria o carro naquela cidade, ainda que o nome inteiro não coubesse na placa, e assim por diante. Afora isso, ainda tinha a ‘arrogância’ de chegar em alguma cidadezinha do interior com placa da capital. Ah, era uma festa, os olhos cresciam, a curiosidade iluminava o carro inteiro, para se saber quem é o forasteiro. E se a placa tivesse cor, identificaria até a profissão do freguês: se fosse vermelha, era taxista; se fosse cinza, era de passeio; se fosse branca, hum, carro oficial; se fosse verde e amarela, aí era do alto escalão do governo, melhor nem olharmos.
Agora tudo mudou, as placas são assim: um tanto sem graça, um tanto sem interesse, um tanto comum, embora possa ter alguma modernidade. E se era para passearmos pelo MERCOSUL, ora, o MERCOSUL não nos empolga, não empolga nem os carros, tão somente quando são roubados ou furtados aqui e levados para lá, talvez facilite a empreitada. Não sei!
Verdade: tem a banheirinha do Brasil à vista... Acontece que nem todos a conhecem ou a identificam!...
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