Por Achel Tinoco
Um crime horrendo aconteceu na manhã de sexta-feira (13), em Salvador, no bairro de Mata Escura, na comunidade chamada, sugestivamente, de Paz e Vida. Nenhuma paz; pouca vida. Quatro motoristas de aplicativo foram chamados por duas travestis, capturados por três homens, colocados em cativeiro, torturados e depois executados a golpes de facão e enrolados em lonas, além de um gambá também morto em cima de uma cama dentro do barraco, que não sei o que isso quer dizer. Foram identificados como sendo Alison Silva Damascena dos Santos, de 27 anos, Sávio da Silva Dias, de 23 anos, Daniel Santos da Silva, de 31 anos, e Genivaldo da Silva Félix, de 48 anos. Oxente, e vocês não ficaram sabendo dessa notícia? Não foi capa do JN? Não saiu em edição extraordinária? Nada. Aconteceu na Bahia, terra de paz e de alegria, onde tudo acontece, menos violência, menos assalto, menos morte. Além do quê, o fato não aconteceu em um confronto com a polícia, portanto a polícia só chegou depois e não pôde ser culpada. Aí a repercussão é pouca. Foram apenas quatro trabalhadores assassinados brutalmente, um gambá comum que não despertou a paixão de ambientalistas, e um quinto homem que escapou da emboscada e chamou a policia. Dizem, dizem que o motivo de tanta estupidez foi a enfermidade da mãe de um traficante. Ela teria passado mal e ao pedir socorro, os carros de aplicativo se negavam a comparecer, alegando dificuldade de chegar, ou medo. O filho, possesso, ordenou que todo motorista encontrado na localidade fosse morto. Agora imaginem a comoção se, ao invés dos trabalhadores, fosse o traficante preso, ou condenado, ou morto por engano!
Vamos protestar. Sim, mas quem vai ouvir?
Tão somente, meus sentimentos às famílias!
Crédito:Escritor Achel Tinoco
Um crime horrendo aconteceu na manhã de sexta-feira (13), em Salvador, no bairro de Mata Escura, na comunidade chamada, sugestivamente, de Paz e Vida. Nenhuma paz; pouca vida. Quatro motoristas de aplicativo foram chamados por duas travestis, capturados por três homens, colocados em cativeiro, torturados e depois executados a golpes de facão e enrolados em lonas, além de um gambá também morto em cima de uma cama dentro do barraco, que não sei o que isso quer dizer. Foram identificados como sendo Alison Silva Damascena dos Santos, de 27 anos, Sávio da Silva Dias, de 23 anos, Daniel Santos da Silva, de 31 anos, e Genivaldo da Silva Félix, de 48 anos. Oxente, e vocês não ficaram sabendo dessa notícia? Não foi capa do JN? Não saiu em edição extraordinária? Nada. Aconteceu na Bahia, terra de paz e de alegria, onde tudo acontece, menos violência, menos assalto, menos morte. Além do quê, o fato não aconteceu em um confronto com a polícia, portanto a polícia só chegou depois e não pôde ser culpada. Aí a repercussão é pouca. Foram apenas quatro trabalhadores assassinados brutalmente, um gambá comum que não despertou a paixão de ambientalistas, e um quinto homem que escapou da emboscada e chamou a policia. Dizem, dizem que o motivo de tanta estupidez foi a enfermidade da mãe de um traficante. Ela teria passado mal e ao pedir socorro, os carros de aplicativo se negavam a comparecer, alegando dificuldade de chegar, ou medo. O filho, possesso, ordenou que todo motorista encontrado na localidade fosse morto. Agora imaginem a comoção se, ao invés dos trabalhadores, fosse o traficante preso, ou condenado, ou morto por engano!
Vamos protestar. Sim, mas quem vai ouvir?
Tão somente, meus sentimentos às famílias!
Crédito:Escritor Achel Tinoco
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