Sois uma pobre infeliz,
De alma sardenta,
Que apagais a vossa lua
E a fazeis rabugenta.
Fingis o próprio riso
E não sabeis chorar,
Mas tendes o disfarce
No canto do olhar.
E, quando a noite cai,
Querereis o vagido
De um amor já posto.
Pois fuçareis demais
Meu beijo vencido
No vosso lábio sem gosto.
Credito: Escritor Achel Tinoco
#poesiabrasileira

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