Um mundo inteiro de problemas,
Dezenas, centenas,
Que me impedem de criar.
A poesia de outrora,
Quando se recusava a ir embora,
Já não me basta para sonhar.
E o tempo se encaminha,
Quem só o tem na escrivaninha
De somente escrever.
Acumulam-se as contendas
No buraco da agulha, as emendas
Que me fizeram perecer.
O sol ainda brilha lá fora
Pois o entardecer demora
De se pôr no socavão.
No entanto, ainda acredito,
Que depois de um mojito,
Virá sempre a cerração.
Credito: Achel Tinoco
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