Aniversário da Ilha de Itaparica
Aniversário da ILHA DE ITAPARICA.
Parabéns a esta mui bela senhora!
"Exatos 518 anos atrás, no dia 1º de novembro de 1501, o cosmógrafo florentino Américo Vespúcio talvez tenha pensado que a Ilha de Itaparica e a Baía de Todos-os-Santos fizessem parte de uma mesma pintura, ou fosse um debuxo de Nuno Gonçalves. Na verdade, não. São bem distintas. Para se apreciar uma, em toda sua extensão, é preciso posicionar-se de costas para a outra. 'Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não nos saímos de nós. Se não saímos de nós próprios"', como bem nos explicou o escritor português José Saramago."
"Estavam lá os índios tupinambás, “vermelhos de cor, mediana estatura, a cara e os membros mui bem proporcionados, os cabelos corredios, rapados acima da testa”, naquela segunda-feira ensolarada, o céu liso, a tarde modorrenta, para não nos deixar mentir."
No próximo ano, lançarei o livro "O CONTO DA ILHA DE TAPARICA".
Nele, conto toda essa história.
Foto: Luis Pereira
Crédito: Escritor e poeta Achel Tinoco
Parabéns a esta mui bela senhora!
“No começo do mundo, uma grande ave, de plumas muito alvas, voando noite e dia sem parar, alcançou o litoral duma terra imensa. Exausta da longa jornada, caiu morta. Suas longas asas, abertas no solo, de banda em banda, transformaram-se em praias brancas”, que neste dia o Américo observava boquiaberto. “No lugar onde o coração da ave bateu na terra, abriu-se uma grande e profunda depressão, que as águas do mar invadiram, e suas margens foram fecundadas pelo sangue dessa ave, formando a Ilha de Itaparica”.
"Exatos 518 anos atrás, no dia 1º de novembro de 1501, o cosmógrafo florentino Américo Vespúcio talvez tenha pensado que a Ilha de Itaparica e a Baía de Todos-os-Santos fizessem parte de uma mesma pintura, ou fosse um debuxo de Nuno Gonçalves. Na verdade, não. São bem distintas. Para se apreciar uma, em toda sua extensão, é preciso posicionar-se de costas para a outra. 'Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não nos saímos de nós. Se não saímos de nós próprios"', como bem nos explicou o escritor português José Saramago."
"Estavam lá os índios tupinambás, “vermelhos de cor, mediana estatura, a cara e os membros mui bem proporcionados, os cabelos corredios, rapados acima da testa”, naquela segunda-feira ensolarada, o céu liso, a tarde modorrenta, para não nos deixar mentir."
No próximo ano, lançarei o livro "O CONTO DA ILHA DE TAPARICA".
Nele, conto toda essa história.
Foto: Luis Pereira
Crédito: Escritor e poeta Achel Tinoco
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