O meu Discurso na Câmara Municipal de Ibirataia: Quando os meus avôs, os paternos e os maternos — Manoel Tinoco, Carlinda, Hedgar Borges e Marta — aqui chegaram, no início do século XX, por certo ainda encontraram cacos de outras civilizações. Os índios já haviam partido, não soubemos para onde. Quais índios? Acredito que os tapuias — índios que não eram tupis, de várias etnias diferentes. A Vila Ferreira foi tomando jeito; bem como a Jandaia e a Paz e Amor. As famílias foram se formando. Os filhos destes com os filhos daqueles. Luiz Tinôco logo se encantou por Heloína Borges, de apenas 12 anos de idade, imaginem! Mas nada de gaiatice, desse tempo ao tempo. E partiu para o Estado do Pará. Longe demais. 33 dias em cima de um caminhão pau de arara. O senhor Tinôco, já quase um senhor, partiu atrás. Mas antes de eu nascer, casaram-se. Ora, tá! Então, por uma questão de logística, não nasci em Ibirataia. Não sou, portanto, ibirataense de documento. Estreei nas matas de São Domingos do C