A Morte

 A morte é um silêncio que fala. Não com palavras, mas com lembranças, com ecos do que foi vivido, com sorrisos que já não se repetem, mas que nunca se apagam. É um adeus definitivo, mas não é um fim.

Porque quem parte deixa marcas em quem fica. Deixa histórias contadas ao pé da mesa, gestos que aprendemos sem perceber, músicas que nunca mais soam da mesma forma. A ausência se torna presença, não nos olhos, mas no coração.

A despedida dói porque amamos, e o amor não aceita o vazio. Mas a vida nos ensina que o amor verdadeiro não precisa de presença física para continuar existindo. Ele se mantém vivo na saudade, nos ensinamentos, nos momentos que guardamos com carinho.

A morte não rouba aquilo que realmente importa. As risadas, os abraços, os olhares de cumplicidade – tudo isso permanece, como uma chama que nunca se apaga.

Então, seguimos. Carregamos os que partiram dentro de nós, como estrelas que guiam nosso caminho, como ventos que sopram a favor, como memórias que nos fazem sorrir, mesmo em meio às lágrimas.

Porque ninguém se vai completamente quando é amado

Credito: Jornalista Bruno Duarte 


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