Futebol Feminino
Duas baianas de Salvador e Cipó estão em Tóquio vestindo a camisa da seleção brasileira de futebol feminino em busca do primeiro ouro em Olimpíadas - a equipe é dona de duas medalhas de prata ganhas em Atenas e Pequim.
Miraildes Maciel Mota, conhecida mundialmente como Formiga, 43 anos, ex-jogadora do São Francisco do Conde, município da região Metropolitana de Salvador, passou por 15 clubes do Brasil (alguns mais de uma vez) e por equipes norte-americana e européia.
Formiga bate três recordes no futebol: jogadora com mais idade a disputar uma Copa do Mundo em 2019; as Olimpíadas 2021 e a marcar gol na Champion League. No ranking de disputa em Copa do Mundo e jogos Olímpicos quebra todos os recordes entre as seleções masculina e feminina, disputando sete edições de cada torneio.
Além destes vários recordes, tem no currículo os títulos de três Copa do Brasil; cinco campeonatos Paulista; três Libertadores das Américas; um mundial interclubes; três ouros em Pan-Americanos; seis ouros em Sul-Americanos; duas pratas em Olimpíadas e uma em Copa do Mundo, como também ganhou quatro torneios pelo PSG na França. É uma vencedora.
A outra baiana, a zagueira Rafaelle, nascida em Cipó, atleta do Palmeiras - desde 2016 jogava no Changchun Dazhong (China), disputa sua segunda Olimpíadas. Na sua coleção, pela Seleção Brasileira, é medalhista de ouro nos jogos Pan-Americanos em Toronto e na Copa América.
A zagueira que também atua como volante, iniciou a carreira na tradicional equipe do São Francisco do Conde, aparecendo para o futebol nacional ao ser convocada para Seleção Brasileira sub-17.
Rafaela Leone Carvalho Souza, 30 anos, engenharia pela University of Mississipi, nos Estados Unidos, no futebol pela seleção brasileira, disputou os mundiais Sub-17; 20 e principal; Jogos Pan-Americanos; Copa América e, agora a segunda Olimpíadas.
Texto Wesley Faustino
Fotos: CBF
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