- As três mulheres que governaram o Brasil nos 518 anos -
■ A primeira mulher a governar o Brasil ■
Ocupando o cargo interinamente por apenas alguns dias, mas em um momento histórico - foi durante os dias de regência da imperatriz Maria Leopoldina que a independência do Brasil em relação a Portugal foi firmada, em 1822.
Carolina Josefa Leopoldina de Habsburgo - nasceu em Viena, na Áustria, em 22 de janeiro de 1797, e integrava uma das famílias mais poderosas da Europa no século 18, os Habsburgo. Terceira filha de Francisco 1º, Imperador da Áustria, a princesa embarcou ao Brasil e mudou os rumos do nosso país.
Aos 20 anos, em maio de 1817, Leopoldina se casou à distância e por procuração com um homem que nunca havia visto: o príncipe português Pedro de Bragança, futuro Dom Pedro 1º, como forma de firmar uma aliança diplomática entre Portugal e Áustria.
Em 1822, durante uma viagem do marido a São Paulo, Leopoldina permaneceu no palácio imperial e ocupou o cargo de regente do país, período que inclui a assinatura da independência brasileira, em 2 de setembro.
Somente cinco dias depois Dom Pedro 1º foi informado sobre a notícia da independência, dando o famoso grito às margens do rio Ipiranga, sendo essa segunda data a que entrou para os livros de história como o Dia da Independência: 7 de setembro de 1822.
O período em que a princesa exerceu o poder foi pequeno, mas fundamental para o Brasil. Além disso, ela foi a primeira mulher a exercer o governo, explica a professora de pós-graduação em História Social da USP Cecilia Helena L. de Salles.
■ A segunda mulher a governar o Brasil ■
Princesa Isabel foi a segunda mulher a governar o Brasil e a primeira senadora do Brasil - ungida pelo direito dinástico, conhecida como a "Redentora".
Filha mais velha de D. Pedro II, atuou como regente em três oportunidades, em momentos nos quais o imperador precisou se ausentar do país.
(veja publicação na minha página dia 17 de outubro das ações como a primeira Senadora do Brasil).
■ A terceira mulher a governar o Brasil ■
Eleita duas vezes presidente da República, em 2010 e em 2014, Dilma Rousseff foi a primeira mulher a governar o Brasil pelo voto popular.
Em 2010, Dilma elegeu-se pelo PT para a Presidência do país, empossada em 1º de janeiro de 2011, ocupando o posto de 36º presidente da República.
Em 2014, ela ganhou sua segunda eleição presidencial. Foi eleita com 55,7 milhões de votos.
Em dezembro de 2015, o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, deu curso a um dos processos que pediam o impeachment. No dia 17 de abril de 2016, a Câmara dos Deputados autorizou o Senado a instaurar o processo.
Em 12 de maio de 2017, com 55 votos favoráveis e 22 contrários, o Senado autorizou a abertura do processo de impeachment, e determinou o afastamento de Dilma da Presidência da República por 180 dias.
Em 31 de agosto de 2017 o Plenário do Senado a condena a perda do cargo por 61 votos a 20.
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