Antonieta de Barros, em 1934, na primeira eleição após a conquista do voto feminino - elegeu uma deputada para Assembléia Nacional Constituinte e dez deputadas para Assembléias Legislativas -, elegeu-se pelo Partido liberal Catarinense, a primeira deputada estadual do estado e a primeira deputada negra do Brasil (Legislatura 1935/1937). Teve outro mandato na legislatura (1947/1951), como suplente convocada, afiliada ao Partido Social Democrático.
Nascida em 1910, filha de escrava liberta e de origem humilde, Antonieta de Barros quebrou inúmeras barreiras em uma sociedade extremamente machista, racista e conservadora.
Em Florianópolis(SC) ela fundou o próprio curso de alfabetização, voltado para a população pobre, e o próprio jornal. Em suas crônicas, escrevia sobre educação, política, racismos e a condição das mulheres nas sociedade.
Durante seu mandato, dedicou-se aos projetos relacionados ao magistério. Em seus discursos, enaltecia a importância da educação para o futuro do País.
"Educar é ensinar os outros a viver; é iluminar caminhos alheios; é amparar debilitados, transformando-os em fortes; é mostrar as veredas, apontar as escaladas, possibilitando avançar, sem muletas e sem tropeços", dizia.
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina concede anualmente a Medalha Antonieta de Barros a mulheres com relevantes serviços em defesa dos diretos da mulher catarinense.
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