Maria Bibiana do Espírito Santo, a Mãe Senhora, foi a Yialorixá do mais famoso candomblé da Bahia: o do Axê-Opô-Afonjá. Fundou, na Ponta da Areia, no alto da Bela Vista, em Itaparica, a Ilê de Aboulá, frequentada, nas festas, pelas figuras mais importantes do seu Terreiro. Apesar da Ordenação de 1726, que vedava o exercício dos cargos municipais aos mulatos e aos brancos casados com mulheres de cor, foi grande a influência dos mestiços na vida brasileira. Sim, mulatos não faltaram na ilha, pernósticos e faladores. E nenhum excedeu ao João Lima, bastardo de Manoel de Lima da Rocha Pitta e Argôlo, o Aleluia, senhor das terras de Pirapitingas. Descendente da antiga nobreza do recôncavo, tão metido a fidalgo, tinha este João baixelas e ânforas incrustadas de ouro para o serviço de sua mesa, talheres de cabos de marfim, porcelanas e cristais, bandejas de prata, salvas, e o mobiliário todo de jacarandá, um primor de talha. Ninguém em toda a ilha o excedia na riqueza e galantaria. Vivia
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