sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Sonhos no Final da Tarde

 

Vão-se os sonhos no final da tarde,

Buscar pouso nas árvores de cerejeira.

Nem sempre conseguem adormecer,

Mas voltam sempre à minha cabeceira.


Um tanto sem cor, frágeis, desidratados,

Como se estivessem soltos ao relento,

À procura de realizações tão sonhadas

Que deveriam vir desenrolar o tempo.


Restaram-me amanheceres sombrios

Que obrigam a tecitura de um ninho,

Para abrigar o meu olhar moribundo.


Outra vez, vão-se os sonhos já vazios,

Cobrir de noite quem estiver sozinho,

Como eu estou, neste fim de mundo.


Credito: Escritor e poeta Achel Tinoco

#sonhos

#cerejeiras

#tempo

#mundo

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