terça-feira, 30 de setembro de 2025

A Casa da Minha Infância

 

Lá está a casa da minha infância:

Grande, feliz, encantada, eterna.

E nada se parece com as ruínas

Desta imagem caiada na cisterna.


Permanece real na minha memória,

Como aqueles almoços de domingo:

A mesa se enchia de sua balbúrdia,

E da alegria etílica de seu Arlindo.


Nenhuma goteira que a desabone

E até as janelas continuam abertas,

Para passar o vento das lembranças.


O sol rachou o peitoril — um ícone

De magia, como as laranjas seletas

Que nos faziam sempre tão crianças!


Ps.: Casa da Jandaia.

Credito: Escritor e Poeta Achel Tinoco

#poesia

#Casarão

#infancia

Nenhum comentário:

Polícia Civil de Ibirapitanga e a 61° CIPM recuperam material roubado e identificaram os autores do crime

  Recuperação de material roubado e identificação de autores do crime.  Na manhã desta quinta-feira (27/11/2025), em diligência conjunta, re...