Lá está a casa da minha infância:
Grande, feliz, encantada, eterna.
E nada se parece com as ruínas
Desta imagem caiada na cisterna.
Permanece real na minha memória,
Como aqueles almoços de domingo:
A mesa se enchia de sua balbúrdia,
E da alegria etílica de seu Arlindo.
Nenhuma goteira que a desabone
E até as janelas continuam abertas,
Para passar o vento das lembranças.
O sol rachou o peitoril — um ícone
De magia, como as laranjas seletas
Que nos faziam sempre tão crianças!
Ps.: Casa da Jandaia.
Credito: Escritor e Poeta Achel Tinoco
#poesia
#Casarão
#infancia

Nenhum comentário:
Postar um comentário