O sábado não foi à noite,
Passou um vento de açoite
Que o impediu de dançar.
Choveu de encher cântaros,
E trovões rugiram um canto
Como quem vai desabar.
Caiu de cima a tempestade,
Que fez destelhar a cidade
E varreu do chão os barracos.
Deixou toda a gente ao relento,
Com medo daquele vento
Que desajuntou os cacos.
Por isso, o sábado não foi
Preparar um baião de dois
Para rodopiar pelo salão.
Mas no domingo, à festa,
Espantar o que não presta
E pôr fim na escuridão.
Credito: Escritor e Poeta Achel Tinoco
Foto: Cly Kylie

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