Pequena Helô
Eu não a conhecia, mas agora sinto como se fosse minha. Helô, do alto dos seus quase oito aninhos, não podia nos deixar assim. Não me parece justo tamanha dor. Sei como é perder uma filha. Fico a imaginar os pais entrando no quartinho dela, mexendo nas coisinhas que ela deve ter deixado sem arrumar, nos cadernos bagunçados, no sorriso por qualquer bobagem, próprio da idade. Ah, Helô, que você tenha feito todas as peraltices, tenha brincado bastante, tenha sorrido e tenha chorado de dengo, porque agora é a nossa vez de chorar, de sentir saudade, de não acreditar.
Sinto muito. Beijos pra você, menininha!
Para os seus pais, eu dou um longo abraço depois.
Credito: Achel Tinôco
Comentários