Escritor e poeta Achel Tinoco
Que alma tu tens, que não a vejo
Mas lanças sobre mim o teu olhar,
Qual estivesse atado ao Alentejo
Um barquinho mudo à beira mar.
Fazes-me falta o brilho, a emoção,
Aquela tarde, a tua boca solícita.
Tocar-me o desejo, cálice na mão,
O vinho irrespirável 'la dolce vita'.
A noite nos conforta, e dança
O gozo itinerante que adormece
Sob a pele fria ainda descansa
No meio da cama esta prece...
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