Riscando o papel
Ver-te assim, despretensiosamente,
encantou-me a ponto de eu sonhar.
Como quem roga um olhar leniente
e corre feliz para se ter com o mar.
Não sei se estavas a fim de me ouvir:
qual arco-íris riscou a borda do céu?
Decerto havia dois lápis para infligir
o direito sublime de riscar o papel.
Tudo isso para, tão somente, dizer-te
que o teu sorriso tocou-me o coração
e foi-se instalar no cantinho da boca.
— Qual fosse o mais puro dos flertes
‘Marília bela’, teus versos aqui estão
feitos de sonhos, de flores e de trocas.
Créditos:
Texto: Escritor e poeta Achel Tinoco
Foto: Christian Fehr
Ver-te assim, despretensiosamente,
encantou-me a ponto de eu sonhar.
Como quem roga um olhar leniente
e corre feliz para se ter com o mar.
Não sei se estavas a fim de me ouvir:
qual arco-íris riscou a borda do céu?
Decerto havia dois lápis para infligir
o direito sublime de riscar o papel.
Tudo isso para, tão somente, dizer-te
que o teu sorriso tocou-me o coração
e foi-se instalar no cantinho da boca.
— Qual fosse o mais puro dos flertes
‘Marília bela’, teus versos aqui estão
feitos de sonhos, de flores e de trocas.
Créditos:
Texto: Escritor e poeta Achel Tinoco
Foto: Christian Fehr
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