quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Velho Rio


Não tenho motivo para sorrir,

Mas às vezes, às vezes sorrio

Quando deságua um velho rio

E se empoça dentro de mim.

Traz de ambas as margens

Um riso chocho, sem valia,

D’uma correnteza que se ria

De duas baronesas lilases.

E tudo, tudo o que me resta

São águas passadas desta

Sua natureza-morta de rir.

Que não se vê e nem se chora

Mas de repente vai embora

Quando eu estou por vir.

Credito: Escritor e Poeta Achel Tinoco

#sonetos #poesiabrasileira

Blog Ibirataia/ Denise Machado

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