A desigualdade é uma das questões mais relevantes da atualidade e precisa ser reduzida com urgência para não piorar ainda mais as classes sociais.
"Seis brasileiros têm uma riqueza equivalente ao patrimônio dos 100 milhões mais pobres do país. Os 5% mais ricos detêm a mesma fatia de renda dos demais 95%. Esse é o cenário atual do Brasil, (Relatório do Oxfam: A distância que nos une - um retrato das desigualdades brasileiras).
Por que o Brasil é tão desigual? O que pode ser feito para reduzir as imensas desigualdades que travam o desenvolvimento do país e condenam 16 milhões de pessoas à pobreza extrema?
Mudanças no sistema tributário devem priorizar a redução das desigualdades, conforme dita a Constituição de 1988, no Art. 153, inciso VII - até hoje sem regulamentação. A maioria da população brasileira apoia a mudança, que é tributar mais as pessoas muito ricas para financiar políticas sociais,
Em artigo publicado na revista Carta Capital, dois especialista da Oxfam, afirmam que a reforma tributária é hoje o assunto mais importante da agenda política e econômica do país, mas vem sendo dominado por um grupo restrito de sobrenomes, a exemplo de Diniz, Lemann, Menin, Safra, Telles, Sicupira, Trajano etc. "Em uma matéria tão fundamental para o conjunto da nação, como fica a opinião dos Santos?”, diz um trecho do artigo da Oxfam.
Ainda no artigo, os especialistas dizem que no Brasil, por ora, o debate tem focado mais na simplificação do imposto sobre consumo, deixando as mudanças na taxação sobre renda e patrimônio em segundo plano.
“Uma reforma tributária alinhada com os anseios da maioria da população deve ser guiada pela diminuição da carga de impostos sobre o consumo e pelo aumento de impostos sobre renda e patrimônio.
Entre as propostas tributárias para reduzir as desigualdades, segundo especialistas na área: diminuir aliquotas do Imposto de Renda(IR) para as faixas mais baixas e aumentar para as faixas de renda mais alta e tributar as grandes fortunas(IGF), como acontecem em alguns paises europeus e na Argentina, Colombia e Uruguai na América do Sul.
Como vamos acabar com este enorme desequilibro de um Brasil com o PIB mais alto entre os dez maiores do mundo e o oitavo com mais desigualdade social e econômica?
Texto e pesquisa do artigo de Wesley Faustino.
Fontes: Oxfam do Brasil / bbc.com /Laboratórios de desigualde Mundial -(World Inequality Lab) /www.cartacapital.com.br
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