"Chegou à Bahia em 4 de abril de 1686. Na Ilha de Itaparica morreram 79 pessoas, entrando nessa conta o capitão Salustiano Caetano Veloso, antigo senhor das terras de São João do Manguinho; na Cidade do Salvador, morreram milhares de habitantes, dentre eles seis desembargadores, doze jesuítas, cinco oficiais de milícia, e o arcebispo Frei João da Madre de Deus e o governador Matias da Cunha.
Como se vê, a peste não fazia distinção de cor, nem de sangue, nem de títulos.
O nome foi devido às receitas que os médicos davam aos doentes: um “engodo” usando o cozimento da erva do bicho para que os doentes lançassem, por vômitos e evacuações, uns bichos cabeludos à semelhança de lagartas das hortas. Daí o nome da enfermidade".
Mais sobre esta e outras pestes, no próximo livro do escritor Achel Tinoco.
"O CONTA DA ILHA DE TAPARICA".
Lançamento no fim do ano.
Aguardem!
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