Seagri, 124 anos, 1895 - 2019
Passaram 51 secretários
Criada em 1895, no governo de Joaquim Manoel Rodrigues Lima, pela Lei n° 115, de 16 de agosto, com a denominação de Secretaria da Agricultura, Viação, Indústria e Obras Públicas, nos seus 124 anos, passaram até neste momento, 51 secretários na administração da pasta.
Nos governos de João Ferreira de Araújo Pinho, Aurélio Rodrigues Viana e José Joaquim Seabra - período de 8 anos (1908 a 1916) - a pasta ficou sem secretário, mesmo tendo estimulado o ensino agrícola e usado a garantia do imposto de exportação do Cacau, café e fumo para um empréstimo 1,8 milhão de libras para pagamento do funcionalismo no governo de Araújo Pinho(1908-1911).
Secretários com várias formações estiveram na pasta, na sua maioria engenheiro Civil, sendo Álvaro Navaro Ramos, no governo Juracy Magalhães (1931-1937), o primeiro agrônomo - um gestor bem atuante, construiu o edifício sede do Instituto do Cacau, criou os institutos do fumo e da pecuária, a Estação Experimental de Citricultura, da Sericicultura e de Fruticultura.
QUATRO GOVERNOS E UM SÓ SECRETÁRIO DA AGRICULTURA - 1995/2007
O geólogo Pedro Barbosa de Deus, passou 12 anos à frente da pasta quando estimulou o desenvolvimento da região Oeste, criou a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia(ADAB), comandou vários programas como o Sertão Forte, Cabra Forte, Flores da Bahia, programas de incentivos - Agroinvest, Proalba entre outros.
NOMEADOS E NÃO ASSUMIRAM
O engenheiro civil, Miguel Teive de Argollo, nomeado pelo governador Antonio Ferrão Moniz de Aragão,(1916/1920), faleceu antes de assumir e, no governo J.J.Seabra (1920/1924), Domingos Sérgio de Carvalho, não chegou a assumir.
Alguns secretários tiveram poucas atuações devidos as crises nos governos, como o engenheiro Elysio de Carvalho Lisboa(1930), no governo Ataliba Jacinto Osório, que durou apenas 6 dias no cargo. Continuou no governo de Leopoldo Afrânio Bastos Amaral(1930/1931), como secretário no período de 1930/1931, com o governador Leopoldo Afrânio Bastos Amaral, mas apenas fez despachos internos, sem nenhuma ação conhecida na agricultura baiana.
A maioria tiveram boas atuações, todos com ações na área e deixaram legados à agricultura baiana.
