Era domingo, 19 de abril 2009, na raia do Rio de Contas, região do Vapor em Ubatã, pela 1ª etapa do campeonato baiano de canoagem velocidade.
Na disputa do C1-1.000m, subiram ao pódio os canoístas Erlon Souza e Isaquias Queiroz para receberem as medalhas de 1° e 2° lugar das minhas mãos.
Sete anos depois, nos jogos Rio 2016, esses jovens canoístas, tornaram-se orgulhos dos brasileiros. No pódio receberam as medalhas de prata e bronze: Isaquias, duas pratas e um bronze, e Erlon, uma prata.
Pulamos para as Olimpíadas Tóquio. Doze anos depois da edição baiana em Ubatã, e aquele menino franzino de 15 anos, que ficou em 2° lugar, hoje é o medalhista de ouro e o único atleta brasileiro a conquistar três medalhas numa mesma edição olimpíca, na Rio 2016. Esse é Isaquias Queiroz.
Também estava em Ubatã em 2009 e levou a medalha de 1° lugar do C1 Iniciante, Jack Nascimento Godmann (substituto de Erlon em Tóquio, cortado devido a uma lesão no quadril), que no C2 1.000, com Isaquias, ficou em 4° lugar.
Na foto, o 3° lugar no pódio, o atleta de Itacaré Ítalo Sereno. Desde 2014 abandonou os remos. Uma pena, tinha futuro como os demais, mas como sempre, a falta de apoio podou-lhe os sonhos. Assim como ele, vários Isaquias, Erlons, Jacks deixaram de existir.
Quero fazer uma homenagem a Marcos Lima, Marcão da canoagem, que sempre acreditou e carregou nas costas a canoagem ubataense.
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