Matéria: Wesley Faustino
Quem convive com cães e gatos pode passar por alguns constrangimentos e até mesmo conflitos na hora de lidar com a presença de animais de estimação e possíveis incômodos que eles podem causar à vizinhança - desde barulho, até sujeira fora do lugar.
Com alguma dose de paciência e conversa, porém, a relação entre bichos de estimação, seus tutores e os vizinhos pode ser mais tranquila.
Veja seis dicas de como fazer isso:
1 – Conheça as normas de convivência
As normas de convivência de um condomínio devem ser de conhecimento de todos os moradores, especialmente para que não haja conflitos com os vizinhos. As regras estão descritas no regimento interno, que também traz especificações sobre a presença dos animais de estimação.
Alguns dos pontos de atenção, são:
• Cuidados com as áreas comuns;
• Obrigatoriedade de vacinar o animal, conforme as determinações de cada espécie;
• Termos sobre o barulho emitido pelos animais, como latidos;
• Locais que permitem e que proíbem a circulação dos pets.
2 – Cuide dos espaços comuns
Os espaços comuns, conhecidos também como áreas de convivência, são de responsabilidade de todos os moradores e, por isso, o tutor de um animal deve prezar pelos cuidados do local. Dessa forma, mesmo que não existam normas estabelecidas no regimento interno, é importante usar o bom senso para determinar algumas atitudes corretas, como:
Não deixar o animal sozinho em áreas comuns, como elevadores, piscinas e campos de futebol;
Utilizar a caixa de transporte e até mesmo a focinheira, caso a espécie seja considerada agressiva e represente um perigo para os demais;
Respeitar as determinações quanto aos locais que permitem a circulação dos animais de estimação;
Sempre recolher as fezes do pet e, para isso, ter sempre uma sacolinha em mãos.
3– Preze pela segurança dos moradores
Para garantir a segurança dos moradores, é importante conhecer e estar atento aos comportamentos de seu animal.
Caso ele se sinta ansioso e/ou assustado com a presença de pessoas desconhecidas, carregue-o no colo, principalmente se a raça for de porte pequeno. Entretanto, se o animal for de porte grande, é imprescindível transitar pelo condomínio com uma guia e com uma focinheira. O uso da focinheira, em alguns estados do Brasil, é, inclusive, obrigatório para algumas raças, como dobermanns, filas brasileiros e pitbulls.
4 – Sempre mantenha seu animal saudável e bem cuidado
Outro ponto de preocupação em relação aos animais em condomínio é a saúde. Isso porque alguns pets podem ser hospedeiros de parasitas que transmitem doenças para humanos, as chamadas zoonoses. Esse também é o caso, por exemplo, da raiva e da leishmaniose. É indispensável prezar pela higiene e pela vacinação dos animais.
5-– Ensine o pet a fazer suas necessidades em um local específico
Essa dica está relacionada à anterior, uma vez que é determinante para a higiene do animal e do apartamento. A domesticação dos animais é um ponto importante, porque quanto mais obediente eles forem, menos problemas você terá. Para que os odores sejam controlados, é importante recolher as fezes e as urinas dos animais diariamente.
Outra dica é ensinar seu melhor amigo a fazer suas necessidades em um local específico. Isso facilitará a limpeza do local e, consequentemente, a solução de problemas relacionados aos odores causados pelos animais.
6-– Compre itens de segurança
A segurança de seu animal de estimação é, também, um fator importante para a boa convivência entre todos no condomínio. Gatos e, principalmente, cachorros são animais curiosos e, por isso, estão sempre descobrindo e explorando um local novo. Para evitar a ocorrência de acidentes, invista em itens de segurança. Cuidados com as portas e janelas abertas.
Fonte: petepop.ig.com.br
Comentários
Postar um comentário