Eu vi um homem no lixo.
Procurava algo que amenizasse sua fome!
Será, meu Deus, que era um homem
Ou me enganei e era um bicho?
Tinha um olhar tão funesto!
E não lhe importava a loucura:
Um homem, um bicho, uma criatura,
Que se alimentava dos restos...
... De si mesmo – ser inexistente.
Nesta sociedade retratada:
A cada esquina, um bicho.
Doe-me o coração – a dor da gente.
Criatura, bicho. O homem é nada,
Mas um amontoado de lixo.
Matéria: Escritor e poeta Achel Tinoco.
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