Foi Major sem nunca ter servido as Forças Armadas e advogado sem diploma.
No dia 2 de abril de 1875, nascia Cosme de Farias, no subúrbio soteropolitano de São Tomé de Paripe. A denominação de major deve-se à concessão de um título, feita pela antiga Guarda Nacional, em 1909.
Dias antes de completar 97 anos, exercia o mandato de deputado estadual quando, em 14 de março de 1972, a morte o tirou da condição de um dos maiores opositores da ditadura instalada em 1º de abril de 1964. Em seu memorável enterro, o caixão foi levado da igreja de São Domingos de Gusmão, de mão em mão, até o cemitério de Quintas dos Lázaros, pela multidão que encheu todas as ruas por onde o cortejo iria passar!
Popularizado pela combatividade, liderou a luta pela extinção do analfabetismo, desde 1914. Sua Carta de ABC era o símbolo da famosa Liga Baiana contra o Analfabetismo, em nome da qual costumava ser vivamente aplaudido no desfile de Dois de Julho.
Conseguiu autorização para atender, num corredor da igreja de São Domingos Gusmão, no Terreiro de Jesus, perto de 30 pessoas por dia. Franciscanamente pobre, morreu na tapera onde vivia, a Quinta das Beatas, no bairro de Salvador que hoje leva o seu nome.
Fonte: Câmara Municipal de Salvador.
Fotos: Redes Sociais
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