Texto do livro do escritor Achel Tinoco, "Pintando o caminho"
De cima da torre caíram dois minutos;
caíram dois minutos de cima da torre.
Dentro do fosso que cercava o castelo
dissiparam-se sóis cronologicamente
como vultos no fundo do mar revolto
enquanto alinhavam-se os ponteiros
e o relógio marcava a tua descrença.
Não há mais tempo a perder.
A cotovia canta sob o portão
por toda a Europa episcopal.
Quantas horas ainda temos
naquele relógio atemporal?
Decerto não há canto algum!
O tempo acabara de passar
por magia do sobrenatural:
a torre, o castelo e o mar.
Sobre tua cabeça o tempo passou;
o tempo passou por cima de mim.
Foram-se dois minutos ao castelo
vigiar nossos olhares compassivos
sob as correntes que te sustentam
antes de um sol despertar o cuco
sessenta segundos do amanhecer.
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
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