segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Velho Rio

 



Não tenho motivo para sorrir,

Mas às vezes, às vezes sorrio

Quando deságua um velho rio

E se empoça dentro de mim.


Traz de ambas as margens

Um riso chocho, sem valia,

D’uma correnteza que se ria

De duas baronesas lilases.


E tudo, tudo o que me resta

São águas passadas desta

Sua natureza-morta de rir.


Que não se vê e nem se chora

Mas de repente vai embora

Quando eu estou por vir.


#sonetos #poesiabrasileira

Escritor e poeta Achel Tinoco

Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigado, querida!

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