E agora, meu querido amigo, que a festa acabou, que a política acabou, que a alegria acabou, e que você nos deixou, o que faremos? Não podia haver notícia mais triste nesta noite, e eu não gostaria de escrever, a não ser que fosse um pedido seu, não um adeus, mas um abraço distante, você que sempre foi tão alegre, tão presente, tão da gente, simplesmente parte, inacreditavelmente, sem um aceno, sem um por quê. Ora, por que, porque a vida não é justa, não pode ser, e você não merecia partir assim de qualquer jeito, antes de o tempo passar, e nós não mereciamos ficar sem você. E agora, o que vamos fazer? Ainda ontem, você estava na rua, no meio do povo, brigando, lutando, disputando... Talvez fosse melhor não dizermos nada, porque na verdade nem temos o que dizer, senão sentir, chorar, entristecer. Ah, tá, não pense que alguém vai conseguir sorrir hoje, nem mesmo a árvore que o atingiu só porque você era da terra, nem mesmo a saudade que todos nós já sentimos, nem mesmo as lembranças de seus gracejos. Talvez seja melhor o silêncio, mas até o silêncio está falando alto, sem entender, por isso precisamos dizer alguma coisa, sei lá. Mas dizer que você era uma grande figura, não faz sentido, ou que você era gente boa, é lugar-comum. A última vez em que concersamos foi justamente para falar da teimosia do seu irmão que havia partido, e, pela primeira vez eu vi você triste, sem graça, sem animação, de longe era aquele homem altivo, destemido, imponente. Portanto, ninguém vai perdoar sua ausência, sua falta, sua saudade. Tenho certeza de que toda a cidade está consternada e lhe renderá todas as homenagens possíveis, desde uma humilde lágrima até o o mais alto grito de dor.
Sinto muito JORGE FAIR, Jorjão, Jorge amigo, Jorge pai, Jorge família, Jorge do povo, Jorge de Ibirataia.
Meu abraço carinhoso!
#ibirataia
Estou muito triste por não ppoder ir dar meu ultimo adeus a o amigo jorge pois estou internada sei que Deus ja te recebeu descance em paz querido que Deus conforte todos familiares da amiga telma
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