Apesar da queda no número de mortes violentas (homicídios, latrocínio, lesão dolosa seguida de morte) em 2024, a violência na Bahia ainda é alarmante e requer atenção das autoridades a fim de criar políticas públicas para reduzir a violência.
Pela primeira vez desde 2020, o Rio de Janeiro não aparece entre os três estados mais violentos, o " Top 3" segundo dados de janeiro a abril consolidado pelo Ministério de Justiça são agora Bahia, Ceará e Pernambuco.
Vítimas de mortes violentas na Bahia em 2023.O número de homicídios nesses estados foi maior do que o de locais mais populosos, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A situação mais preocupante há algum tempo é da Bahia, o número não sai do primeiro lugar desde 2020, e só este ano foram 1.488 mortes e a Bahia foi a terceira unidade da federação com mas apreensão de fuzis neste ano, ficando atrás do Rio de Janeiro e São Paulo. Em 12/3/2024 índice registrou queda de 4,1%, mas a Bahia segue como mais violento do país. Os dados apontam uma média de 404 assassinatos por mês. As 4.848 mortes no estado representam uma fatia de 12,2% de todos os casos no Brasil. Em 2020 o estado registrou 5.057 mortes violentas. Facções disputam controle do tráfico na Bahia. Os grupos passaram a fornecer armas e drogas, criando alianças e rixas com o crime organizado do estado, como explica o pesquisador Luis Lourenço, da UFBA. "Facções foram se fragmentado e criando outros vários grupos". A rivalidade intensificou a violência na Bahia. Pelo menos 10 facções disputam território na Bahia, oito delas foram fundadas no próprio estado e outras vieram de fora e são rivais o PCC de São Paulo e o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro.
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