A Polícia Federal deflagrou uma operação chamada Tempus Veritatis(hora da verdade) em Latim, na quinta feira(8) contra o ex- presidente Jair Bolsonaro (PL), e ex- ministros e assessores dele investigados por tentaram dar um golpe de Estado no país e invalidar as eleições de 2022, vencidas por Inácio Lula da Silva. De acordo com o material divulgado pela PF, o grupo investigado" se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraudes nas eleições Presidências de 2022, antes mesmo da realização do pleito.
Segundo a investigação, o grupo se dividia da seguinte forma
Núcleo de desinformação e ataque ao sistema eleitoral;
Núcleo responsável por incitar militares a aderirem ao golpe de Estado;
Núcleo jurídico;
Núcleo operacional de apoio ás ações golpistas;
Núcleo de inteligência paralela;
Núcleo de oficiais de alta patente com influência e apoio a outros núcleos.
Foram presos
Felipe Martins, ex- assessor especial de BolsonaroMarcelo Câmara, coronel da reserva do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro
Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército
O coronel do Exército Bernardo Romão Correa Netto, alvo do quarto mandato, não foi detido porque está nos Estados Unidos.
Os mandados de busca e apreensão atingem:
Almirante Almir Garnier Santos foi comandante- geral da Marinha no governo Bolsonaro.Valdemar Costa Neto, presidente do PL- partido pelo qual Bolsonaro disputou a reeleição
Augusto Heleno, ex- ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
Padre da Diocese de Osasco, José Eduardo de Oliveira é citado como suposto integrante do núcleo de tentar dar um golpe de Estado e possui um site com seu nome completo produção e divulgação de matérias falsas.
Tércio Arnaud, ex- assessor de Bolsonaro e considerado um dos pilares do chamado " Gabinete do Ódio"
Braga Neto, ex- ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022General Paulo Sérgio Nogueira, ex- comandante do Exército.Hélio Ferreira Lima, tenente coronel do Exército identificado em trocas de mensagem com o ex- ajudante de ordens de Bolsonaro.
Anderson Torres, ex- ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil
Laércio Virgílio
Ronaldo Ferreira de Araujo Junior, oficial do exército.
Provas que motivaram a Operação
Vídeo, mensagens de texto e dados celulares estão entre evidências, vídeo de reunião, registros de entradas nos Palácio do Planalto e Alvorada, viagens por aplicativos, carta com argumento para decretação de estádio de sítio.
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