A festa de São João deixou saudades

A Cidade de IBIRATAIA no sul da Bahia, todo ano no mês de junho recebe, filhos da terra, turistas, vários visitantes para a tradicional festa de São

João.

Com muita música, banda locais e da região fazem a Praça Sete de Setembro, ficar pequena, é sempre com muita alegria e pessoas bonitas, são quarto dias de pura felicidade. 

Secretário de Educação, Lilmar,perfeita da cidade, Ana Cléia Santos Leal e o secretário de governo Valdo Silva.

Vereador Ravi Machado e esposa,

Amanda Machado e Manu

Vereador Marquinhos do Cacau e esposa.

Ex secretário de saúde,Alexandre Miranda, Sandro Futuca e o advogado Gilson

Seguranças da festa, Pastor Silas e vários homens fazem o apoio, para que todos tenham sua segurança garantida.

Neto Silva, Ana Cléia, prefeita, Valdo Silva,Grilo, deputado Sandro Régis

Secretário Junior e Manoel Sula.

Jota Santos, locutor, Tassia, secretaria da Assistência Social e Rodrigo de Noga

Robenildo

Vereador Toi de Berenga

Wagner, Neto Silva e esposa

Rodrigo e o ex vereador Noga

Praça Sete de Setembro, onde acontece os grandes eventos da cidade.

Rai Santos, Marcelo Marcelino, José Vital

Que Venha o São João 2020
Ibirataia Cidade acolhedora
Gente bonita
Muita música
Prefeitura empenhada em garantir um São João  seguro na maior festa tradicional da cidade.

O Cacau

     O Cacau
(por Achel Tinoco)

O cacau, ah, o cacau que já sustentou esta terra, que protegeu a mata, que empregou e enriqueceu tanta gente, que se fez romance e foi até tema de novela... O cacau de ‘seu Nacib’, o cacau de ‘Gabriela’, o cacau de ouro. Pois é: esse cacau apodrece, agoniza, está condenado à morte. Junto com ele vai toda uma região, uma tradição, um punhado de coração. Vão-se tantas vidas, deixa-nos essa tristeza.
O nosso cacau já não nos serve; já não nos basta; fica jogado dentro de sacas de aniagem lá sobre as barcaças, nos armazéns, nas firmas. Não tem importância, não tem preço, não tem valor. E com a crise econômica de que foram acometidos a Europa e os Estados Unidos, não nos compram mais as réstias de amêndoas que tínhamos; deixaram de nos ver; preferem o cacau africano, preferem qualquer coisa que não seja nossa. O mel escorre-nos por entre os dedos. Assim, voltemos aos livros de Jorge Amado para continuar sonhando: é o que nos resta.

O poeta e escritor Achel Tinoco nasceu na pequena São Domingos do Capim (Pará). Foi criado na Bahia, na fazenda Vila Ferreira, município de Ibirataia, sul do estado, a 370 km da capital.
Hoje mora em Salvador, onde fez os cursos de Letras e Administração de Empresas.